Doenças

periodontais

Dr. Laurindo Zanco Furquim
Revisor: Ronis Furquim
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Este material possui uma duração aproximada de 1h.

introdução
Introdução

As doenças periodontais, também conhecidas como doenças gengivais ou doenças periodontais e peri-implantares, são um grupo de condições que afetam as estruturas que sustentam os dentes e os implantes dentários. Essas doenças incluem desde a gengivite, que é a forma mais branda da doença, até a periodontite avançada, que pode levar à perda dentária.

As doenças periodontais são comuns em todo o mundo e afetam milhões de pessoas. Elas são causadas por bactérias que se acumulam na superfície dos dentes e nas gengivas, formando a placa bacteriana. Se não for removida por meio de uma higiene oral adequada, a placa bacteriana pode se transformar em tártaro, o que leva a inflamação das gengivas e, posteriormente, à perda de osso alveolar que sustenta os dentes.

As doenças periodontais são um problema de saúde bucal significativo, pois podem afetar a estética facial e a autoestima do paciente, bem como sua saúde geral. Além disso, as doenças periodontais foram associadas a um maior risco de doenças sistêmicas, como doenças cardíacas, diabetes e doenças respiratórias.

Este material revisará a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças periodontais, com foco na periodontite, a forma mais avançada da doença periodontal. O objetivo é fornecer informações atualizadas sobre essa condição comum e ajudar os profissionais de saúde bucal a entenderem melhor como identificar, tratar e prevenir as doenças periodontais em seus pacientes.

Classificação
Classificação das Doenças Periodontais e seus Agentes Causadores

As doenças periodontais são caracterizadas por uma série de alterações que afetam os tecidos de suporte dos dentes, incluindo a gengiva, o ligamento periodontal e o osso alveolar. Elas são causadas principalmente por bactérias que colonizam a superfície dental e desencadeiam uma resposta imunológica no hospedeiro. Neste capítulo, discutiremos a classificação das doenças periodontais e seus agentes causadores, bem como a taxonomia e classificação dos agentes patológicos e as condições de crescimento associadas.

As doenças deste tipo são classificadas de acordo com sua gravidade e extensão. A classificação mais comum é baseada em dois estágios: gengivite e periodontite.

Gengivite

A gengivite é a forma mais branda da doença periodontal e é caracterizada pela inflamação das gengivas. É causada pela acumulação de placa bacteriana nas margens gengivais, o que leva a irritação e inflamação. Os sinais e sintomas da gengivite incluem vermelhidão, inchaço, sangramento e sensibilidade gengival. A gengivite pode ser tratada e prevenida com uma boa higiene oral.

Gengivite necrosante

Aspecto clínico intrabucal inicial. Lesões necróticas característicos de gengivite necrosante.

Dois dias após raspagem

Aspecto clínico intrabucal dois dias após raspagem supragengival.

Um mês após a raspagem

clínico intrabucal um mês após raspagem supragengival.

  1. Gengivite necrosante: Aspecto clínico intrabucal inicial. Lesões necróticas característicos de gengivite necrosante.
  2. Dois dias após raspagem: Aspecto clínico intrabucal dois dias após raspagem supragengival.
  3. Um mês após a raspagem: Aspecto clínico intrabucal um mês após raspagem supragengival.

Periodontite

A periodontite é uma forma mais grave de doença periodontal e ocorre quando a gengivite não é tratada e evolui para uma inflamação e infecção que afetam os tecidos que sustentam os dentes. A periodontite pode levar à perda óssea e de tecido gengival, o que pode resultar na mobilidade e perda dos dentes.

A periodontite pode ser classificada em dois tipos principais: periodontite crônica e periodontite agressiva. A periodontite crônica é a forma mais comum da doença e se desenvolve lentamente ao longo do tempo. Já a periodontite agressiva é uma forma mais rápida e agressiva de doença periodontal, que pode levar à perda óssea e dentária em um curto período de tempo.

Além disso, existe a periodontite necrosante, uma forma de doença periodontal que afeta principalmente os tecidos da gengiva e pode levar à necrose (morte do tecido) gengival. A periodontite necrosante é mais comum em pessoas com sistema imunológico comprometido e em fumantes.

O diagnóstico e tratamento das doenças periodontais são realizados por um dentista ou periodontista, e podem incluir a limpeza profissional, uso de antibióticos, cirurgia periodontal e outras terapias, dependendo da gravidade da doença e do estágio em que ela se encontra. A prevenção é fundamental para evitar o desenvolvimento de doenças periodontais, e inclui uma boa higiene oral e visitas regulares ao dentista.

A periodontite é a forma mais avançada da doença periodontal e é caracterizada pela perda óssea e de suporte dos dentes. Os sintomas incluem gengivas recuadas, sangramento ao escovar, mau hálito e sensibilidade ao frio ou ao calor. A periodontite pode levar à perda dentária se não for tratada.

Os estágios da periodontite também são classificados de acordo com a extensão e gravidade da perda óssea e inflamação:

  • Periodontite leve: perda óssea de até 25% do suporte dos dentes.
  • Periodontite moderada: perda óssea de 25% a 50% do suporte dos dentes.
  • Periodontite avançada: perda óssea de mais de 50% do suporte dos dentes.

Tipos de Periodontite 

A periodontite é classificada em três tipos principais, levando em conta o grau de destruição do osso e tecido periodontal associado. Os três tipos de periodontite são:

Periodontite Leve

É caracterizada por um comprometimento da estrutura periodontal com perda óssea menor que 4 mm. O que leva a essa perda de massa óssea é principalmente o acúmulo de placa bacteriana, pois a presença de bactérias forma biofilme na superfície dos dentes, estimulando a inflamação da gengiva.

Periodontite Moderada

Periodontite Moderada nesse caso, a destruição óssea aumenta de 4mm a 6mm, como resultado de fatores extrínsecos, como o uso de tabaco, deficiências nutricionais, doenças sistêmicas.

Periodontite avançada

Periodontite avançada é uma doença inflamatória crônica que afeta os tecidos circundantes dos dentes, incluindo o osso alveolar, o ligamento periodontal e o tecido gengival. Esta condição resulta da acumulação de placa bacteriana e do desenvolvimento de bolsas periodontais, que são espaços anormais entre a gengiva e os dentes.

Se não tratada, a periodontite avançada progride rapidamente, destruindo o osso alveolar e o ligamento periodontal e resultando na perda dentária.

Os principais fatores de perda óssea associados à periodontite avançada incluem destruição da estrutura óssea, inflamação local, redução da irrigação sanguínea local, destruição de células de defesa.

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DPJO
Artigo

Tratamento ortodôntico na presença de periodontite agressiva

A periodontite agressiva causa destruição periodontal, com perda do osso alveolar de suporte. O sintoma mais comum é a rápida perda de inserção na área de primeiros molares e incisivos, em adultos jovens.

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Perio
Artigo

Tratamento conservador da gengivite necrosante na adolescência: relato de caso com acompanhamento de dois anos

A gengivite necrosante (GN) é uma doença conhecida há séculos e recebeu diferentes nomes ao longo dos anos, tais como doença de Vincent, gengivite fusoespiroquetal, boca de trincheira, gengivite ulcerativa aguda, gengivite ulcerativa necrosante e gengivite ulcerativa necrosante aguda. A GN foi amplamente encontrada durante a Primeira Guerra Mundial, devido a fatores como má higiene bucal, estresse psicológico intenso e desnutrição.

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DPJO
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Tratamento Ortodôntico em Pacientes com Lesões Periodontais Avançadas

Pacientes que apresentam lesões periodontais generalizadas ou localizadas são ainda hoje motivo de preocupação por parte dos ortodontistas, que muitas vezes deixam de tratá-los devido às incertezas de como esse organismo responderá às forças ortodônticas, imaginando sempre que haverá uma acentuação dos problemas, agravando ainda mais o quadro clínico. No entanto, quando esse tipo de tratamento é abordado de uma maneira multidisciplinar, com uma interrelação do periodontista com o ortodontista, o que se tem são resultados altamente satisfatórios tanto do ponto de vista periodontal quanto ortodôntico e principalmente satisfazendo os requisitos estéticos do paciente, melhorando sua auto estima. Este artigo tem como objetivo abordar alguns aspectos que devem ser levados em consideração quando se depara com essa problemática. UNITERMOS: Ortodontia limitada; Doença periodontal; Migração dentária patológica.

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Agentes Causadores
Agentes Causadores das Doenças Periodontais

As bactérias que colonizam

As doenças periodontais são um grupo de doenças que afetam as estruturas que suportam os dentes, incluindo as gengivas, o osso alveolar e o ligamento periodontal. Essas doenças são causadas por uma infecção bacteriana crônica e são classificadas de acordo com a gravidade da doença. Neste tópico, discutiremos a classificação das doenças periodontais, seus agentes causadores, a taxonomia e classificação dos agentes patológicos, bem como as condições de crescimento associadas.

Endo
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Diversidade bacteriana nas infecções endodônticas primárias e secundárias/persistentes através da técnica de Checkerboard DNA-DNA Hybridization

Os métodos moleculares de diagnóstico apresentam como uma das principais vantagens a detecção de microrganismos por meio do DNA bacteriano, levando a uma caracterização microbiana mais acurada.

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Bactérias Causadoras de Doenças Periodontais

A saúde bucal é fundamental para o bem-estar geral do paciente, e a periodontopatia é uma das mais comuns doenças bucais. Várias bactérias diferentes estão associadas ao desenvolvimento desta doença, que costuma se manifestar nos pacientes que não seguem uma boa rotina de higiene bucal.

A proliferação de bactérias na cavidade bucal depende de diversos fatores, incluindo o nível de higiene, o tipo de alimentação e o estado de saúde geral do paciente. Por exemplo, o nível de pH na saliva e a presença de nutrientes podem afetar a proliferação de bactérias. As bactérias comumente encontradas no trato bucal que estão associadas à periodontite incluem o Porphyromonas gingivalis, o Tannerella forsythia, o Treponema denticola, o Prevotella intermedia e o Aggregatibacter actinomycetemcomitans. Estas bactérias normalmente vivem na placa dentária, formando uma camada de bactérias conhecida como biofilme. Estes biofilmes podem contribuir para a inflamação das gengivas, que é característica da periodontite.

Porphyromonas gingivalis

Porphyromonas gingivalis é uma bactéria Gram-negativa que faz parte da microbiota oral normal e que é frequentemente associada à doença periodontal. Esta bactéria é um dos principais patógenos da doença periodontal, uma doença inflamatória que destrói os tecidos que suportam os dentes. Porphyromonas gingivalis também está relacionado a outras doenças sistêmicas, incluindo doenças cardiovasculares, doenças pulmonares, diabetes e alguns tipos de câncer.


A morfologia de Porphyromonas gingivalis é distinta, com formato de gota, medindo cerca de 0,6 a 0,9 µm de diâmetro. Esta bactéria possui quatro pares de flagelos curtos que são responsáveis pela sua motilidade.

Esta bactéria possui a capacidade de formar biofilmes e é principalmente encontrada em boca saudável. Esta bactéria possui uma membrana celular que é composta por lipídios, proteínas e polissacarídeos. A medicação recomendada para o tratamento de infecções por Porphyromonas gingivalis é a doxiciclina, que é administrada via oral na dose de 100-200 mg diariamente, durante um período de 4-6 semanas. O tratamento pode ser acompanhado por outros fármacos, como o metronidazole ou a clindamicina, para aumentar a eficácia do tratamento.

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Imagem microscópica eletrônica de Porphyromonas gingivalis.

Figura 2: Imagem microscópica eletrônica de Porphyromonas gingivalis.

Fonte: --.

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Perio
Artigo

Contagem e prevalência de microrganismos patogênicos e benéficos em indivíduos tabagistas com doença periodontal crônica

Objetivo deste estudo foi comparar a contagem e a prevalência dos microrganismos do complexo vermelho (Treponema denticola, Porphyromonas gingivalis e Tannerella forsythia) e do complexo azul (Actinomyces gerencseriae, Actinomyces israelli e Actinomyces naeslundii) na microbiota subgengival em indivíduos tabagistas e não-tabagistas com doença periodontal crônica. Foram selecionados 50 voluntários com periodontite crônica (25 tabagistas – T e 25 não-tabagistas – NT).

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Tannerella forsythia 

Tannerella forsythia é uma bactéria Gram-negativa anaeróbia asacárido que faz parte da microbiota oral. É uma das principais espécies associadas à periodontite. É transmitida pela saliva e coloniza a boca, onde pode causar inflamação e destruição dos tecidos de sustentação do dente. Esta bactéria tem uma variedade de fatores de virulência, como adesinas, lipo-polissacarídeos, endotoxinas, enzimas e proteínas. Esses fatores permitem que a Tannerella forsythia se adeque aos ambientes orais, resistindo às condições hostis, como o fluxo salivar, bem como aos antibióticos usados para combater a infecção. Além disso, a Tannerella forsythia também pode se associar aos biofilmes orais, que são estruturas formadas

O tratamento da periodontite associada a biofilmes de Tannerella forsythia, levando em consideração os fatores de alta virulência do organismo, deve incluir uma combinação de medidas terapêuticas, incluindo terapia antisséptica local, remoção mecânica da placa bacteriana, terapia sistêmica e, possivelmente, terapia laser. A terapia antisséptica local inclui a irrigação da região periodontal com soluções antissépticas, geralmente a 0,12% de clorexidina, e aplicação de medicamentos tópicos, como o iodo, peróxido de hidrogênio e tricloroetileno, para matar as bactérias causadoras da periodontite.

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Homem com óculos de realidade virtual.

Figura 3: Imagem microscópica eletrônica de Tannerella forsythia..

Fonte: Fonte...

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Treponema denticula

Treponema denticula é um organismo relacionado a bactérias que foi descoberto em 1985. Esta bactéria foi encontrada no biofilme dental e é considerada um agente patogênico importante na doença periodontal. É um organismo Gram-negativo, móvel e pequeno, com um diâmetro de 0,1 μm. É um organismo anaeróbio facultativo com crescimento ótimo em temperaturas entre 37 °C e 40 °C. O crescimento ótimo desta bactéria é obtido quando ela é cultivada em meios de cultura contendo sangue de carneiro e glicose. Esta bactéria possui uma enzima importante chamada fosfodiesterase, que é responsável pela degradação da fosfoglicerato presente no biofilme dental.

A Fosfodiesterase é uma enzima que quebra ligações fosfodiester em moléculas de ácidos nucleicos, como o ADN e o RNA, e é importante para regulação da expressão gênica. Pode ser encontrada em várias bactérias, incluindo Treponema denticola. Esta bactéria possui várias enzimas fosfodiesterase que regulam a expressão gênica dos genes necessários para a sua sobrevivência. Estes genes codificam proteínas importantes para a adesão às células hospedeiras, a invasão e a produção de toxinas. A Fosfodiesterase também pode ser usada para inibir o crescimento e a proliferação de Treponema denticola, uma vez que impede a transcrição dos genes que codificam as proteínas necessárias.


O tratamento de periodontite associado a Treponema denticola geralmente envolve a limpeza a laser da área afetada, a remoção de tecido morto e a aplicação de medicamentos tópicos, como antibióticos ou anti-inflamatórios. O procedimento de limpeza a laser costuma ser aplicado em áreas específicas, onde o tecido ao redor dos dentes e gengivas está inflamado devido à infecção. Após a limpeza a laser, é aplicado um medicamento para aliviar a inflamação. Em seguida, é realizada uma sessão de irrigação da área afetada com um líquido bactericida específico, que contém um antibiótico. O tratamento também pode incluir a administração de medicamentos por via oral.

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Homem com óculos de realidade virtual.

Figura 4: Imagem microscópica eletrônica de Treponema denticula.

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Perio
Artigo

Relação entre a redução da expressão de IL-10 e a melhora das condições periodontais de pacientes periodontais e diabéticos

A periodontite é uma doença inflamatória caracterizada pela destruição dos tecidos periodontais e tem origem multifatorial, mas sua principal causa é o acúmulo de biofilme. Está comprovado que as interações patógeno–hospedeiro na periodontite, juntamente com fatores de risco — como genética, bactéria, placa dentária e determinantes sociais —, afetam o desenvolvimento e progressão das doenças periodontais e sua associação com doenças sistêmicas.

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Prevotella intermedia

Prevotella intermedia é uma bactéria Gram-negativa, anaeróbia facultativa, que pertence à família Prevotellaceae. É uma das principais espécies envolvidas na patogênese da doença periodontal e tem sido relatada como a espécie mais frequentemente isolada das lesões periodontais. Além disso, também pode contribuir para a patogênese de outras doenças, como a endocardite infecciosa, celulite, abscessos, osteomielite e infecções respiratórias. A morfologia de P. intermedia é bastante variável e depende da cultura e do meio nutritivo usado. Geralmente, as células são cocobacilas, simétricas, medindo 0,3µm de diâmetro e 0,6µm de comprimento.

É encontrada no trato digestivo humano, onde desempenha um papel importante na digestão e na saúde intestinal. Sua parede celular é composta por peptidoglicano, lipídios, proteínas e polissacarídeos. Esta parede celular envolve toda a célula e é responsável por sua estabilidade. O peptidoglicano, ou mureína, é uma macromolécula responsável pela resistência mecânica da parede celular. É formado por uma camada de peptídeos unidos por ligações peptídicas, que são interligadas por ligações glicosídicas. 


O tratamento para infecções causadas pela Prevotella intermedia varia de acordo com a gravidade da infecção e as características do paciente. Os antibióticos mais usados para tratar a infecção por P. intermedia incluem a amoxicilina, a clindamicina e a cefalosporina. A dose e o curso de tratamento variam de acordo com o agente etiológico específico e o estado de saúde do paciente. Os pacientes geralmente devem tomar os medicamentos por pelo menos 7 dias e até 14 dias, dependendo da gravidade da infecção. O acompanhamento médico é importante para garantir que o tratamento seja eficaz.

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Figura 5: Imagem microscópica eletrônica de Treponema denticula.

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Aggregatibacter actinomycetemcomitans

Aggregatibacter actinomycetemcomitans é uma bactéria Gram-negativa que pertence à família Porphyromonadaceae. Ela é comumente encontrada na boca humana e é frequentemente associada a doenças periodontais. Esta bactéria é capaz de formar agregados, algo incomum para bactérias Gram-negativas. A célula possui uma membrana externa espessa e pode formar biofilmes resistentes à desinfeção. A Aggregatibacter actinomycetemcomitans também é conhecida por sua capacidade de produzir toxinas e quimiotoxinas que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças periodontais. Estas toxinas incluem leucotoxinas, hemolisinas e lipopolisacarídeos endotoxinas.

possui um sistema de sinalização química conhecido como Quorum Sensing. Esse sistema funciona através de moléculas de sinalização, conhecidas como autoindutores, que permitem que as bactérias se comuniquem entre si e que reajam quimicamente ao ambiente. Quando o nível de autoindutores aumenta, as bactérias são ativadas e produzem determinadas proteínas, que são responsáveis por desencadear mudanças no comportamento celular. Assim, as bactérias são capazes de se adaptar ao ambiente e ao nível de nutrientes presentes. Além disso, o quorum sensing também joga um papel na regulação da virulência das bactérias, o que pode influenciar o desenvolvimento de doenças, como a periodontite.

O tratamento da periodontite associada à Aggregatibacter actinomycetemcomitans inclui a instalação de uma terapia mecânica a fim de remover o biofilme e os tecidos inflamados, assim como o uso de antibióticos. A escolha do antibiótico depende da resistência adquirida pela bactéria à antibióticos específicos. 

Os antibióticos mais comumente utilizados são metronidazol, amoxicilina, clindamicina, tetracyclina e eritromicina. A dose e a duração da terapia variam de acordo com a gravidade da infecção e a resposta ao tratamento. Por exemplo, o metronidazol é administrado em doses de 500 mg a 1000 mg, duas vezes ao dia, durante 7 a 14 dias.

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Figura 6: Imagem microscópica eletrônica tratada de Aggregatibacter actinomycetemcomitans.

Fonte: Braz J Periodontol. 2021 Jan-Apr;31(1):55-71.

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Espécies de bactérias periodontais e sorotipos-alvo em indivíduos portadores de Aggregatibacter actinomycetemcomitans: um estudo retrospectivo em uma população da região do Vale do Paraíba, Brasil

Por muito tempo, o Aggregatibacter actinomycetemcomitans foi descrito como um importante microrganismo que coloniza a cavidade bucal. Além disso, o A. actinomycetemcomitans é um dos microrganismos periodontais associados às doenças periodontais. Após colonizar a mucosa bucal, esse patógeno se transloca para a margem gengival, ativando a resposta imune do hospedeiro e levando à degradação dos tecidos de suporte do dente.

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DPJO
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Em adultos: 47,2% apresentam periodontite! E nos pacientes ortodônticos?

A mídia leiga estampou manchetes com os resultados da pesquisa coordenada pela Divisão de Saúde Bucal do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta, Geórgia (EUA), e realizada por muitos pesquisadores de outras universidades associadas: quase metade dos estadunidenses adultos com mais de 30 anos apresenta periodontite! De início, um profissional pode achar que se trata de mais um sensacionalismo, mas a informação está correta.

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Quiz
Quiz de fixação

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Referências Bibliográficas
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